Preta é a noite.
Preta é a pele meus antepassados.
O doce jabuticaba.
É o precursor da justiça.
É a verdade.
É a verdade.
O preto é o bonito.
A escrita de Martin Luther King
E as palavras de Malcolm X.
Preta era a filosofia dos quilombolas
É o movimento do Ylê Ayê.
Preto é o gosto do doce de amora
A cultura de meus ascendentes.
Preto é o nosso herói, João Cândido.
É o início do mundo.
É a humanidade livre.
Somos todos nós.
Preta sou eu.
Mara Evaristo/2003
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